Vitória contra o Chile na Copa de 1998 garantiu a seleção nas quartas de final

Ronaldo, ainda chamado de Ronaldinho, foi o destaque da partida no Parque dos Príncipes

  • Por Thiago Uberreich
  • 01/09/2025 10h00
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Fábio M. Salles/Estadão Conteúdo Durante a partida válida pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo de 98, entre Brasil e Chile, Ronaldo (9) se estica todo para não perder a bola para Fuentes (3) Durante a partida das oitavas de final da Copa de 98, entre Brasil e Chile, Ronaldo se estica todo para não perder a bola para Fuentes

Brasil e Chile se enfrentam nesta quinta-feira (4) pelas Eliminatórias, no Maracanã, e eu aproveito para relembrar o duelo entre as duas equipes pelas oitavas de final da Copa de 1998, na França. Os comandados de Zagallo vinham de uma derrota para a Noruega por 2 a 1. Desde 1966, a seleção não perdia um jogo na primeira fase de um Mundial. A imprensa, claro, criticou o treinador e o desempenho do time. 

Na partida seguinte, já válida pela fase de “mata-mata”, a seleção apresentou um bom futebol e goleou os chilenos por 4 a 1, no Parque dos Príncipes, em Paris. Cerca de 45 mil torcedores assistiram a uma boa exibição da seleção brasileira, com excelentes atuações de Ronaldo e de César Sampaio, que marcou dois gols no primeiro tempo: aos 11 e aos 27 minutos. Ronaldo fez o terceiro em cobrança de pênalti aos 45. Na etapa final, Marcelo Salas diminuiu aos 23 minutos. Ronaldo, de novo, marcou aos 24, fechando o placar. 

BRASIL 4 × 1 CHILE – Paris – 27.06.98

Brasil: Taffarel; Cafu, Aldair (Gonçalves), Júnior Baiano, César Sampaio e Roberto Carlos; Dunga, Ronaldo, Rivaldo, Leonardo e Bebeto (Denílson).
Chile: Tapia; Reyes, Fuentes, Margas, Cornejo; Acuña (Musrri), Ramirez (Estay), Sierra (Vega), Aros; Salas e Zamorano.
Árbitro: Marc Batta (França).
Gols: César Sampaio (11 e 27) e Ronaldo (45) no primeiro  tempo; Salas (23) e Ronaldo (24) na etapa final.

Dos quatro gols brasileiros, três tiveram início com bolas paradas. Reportagem da Folha de S.Paulo falava sobre a formação da seleção brasileira: “A vitória brasileira foi uma espécie de afirmação do time escolhido como titular pelo técnico Zagallo. No único jogo em que ele experimentou as mudanças apontadas como ideais pela opinião pública contra a Noruega, colocando Leonardo como segundo volante e Denílson no time titular, o time se desencontrou. Um dos motivos foi o excesso de canhotos e o deslocamento de alguns jogadores de sua posição original, como Rivaldo, que atua pela esquerda e teve que jogar do lado direito. Ontem, ‘desentortado’, o Brasil esteve melhor técnica e taticamente, principalmente no segundo tempo, quando tocou melhor a bola e marcou o único gol com bola em movimento”. Apesar dos problemas, a seleção brasileira estava nas quartas de final.

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Na fase seguinte, a equipe derrotou a Dinamarca por 3 a 2, e na semifinal fez um jogo histórico contra a Holanda, em Marselha, quando brilhou a estrela de Taffarel na disputa por penalidades. Na finalíssima, a França, dona da casa, arrasou o Brasil: 3 a 0. A equipe nacional estava combalida, depois da convulsão sofrida por Ronaldo, horas antes do duelo decisivo. 

Ouça mais detalhes sobre a campanha brasileira na Copa de 1998. 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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