Vera Magalhães: Campanhas voltam a questionar Bolsonaro e a colar Haddad em Dilma
Jair Bolsonaro foi submetido a cirurgia de emergência na noite desta quarta-feira (12), o que pode mudar sua estratégia de campanha.
O trânsito excessivo de pessoas, que não combina com a recuperação em hospital, fez com que médicos solicitassem a redução de visitas. Bolsonaro deve ter seu prazo de internação estendido por conta desta nova cirurgia.
A presença ou não de general Mourão em debates não passou pelo núcleo duro da campanha.
A campanha começa a mostrar dúvidas e convergências sobre como conduzi-la com a ausência do candidato. Em relação aos adversários, resta esperar para como eles reagirão em novos pronunciamentos.
O que vem mudando nas campanhas
O que mudou muito claramente desta quarta para quinta-feira (13) foi os adversários acordarem para o fato de ficarem passivos diante da estratégia do PT e agora querem se contrapor a ela.
De ontem para hoje, candidatos colam a imagem de Fernando Haddad com a de Dilma Rousseff. Alckmin, Marina e Ciro já fizeram peças de propaganda e discursos associando o ex-prefeito à ex-presidente.
Isso vai crescer de agora em diante. Haddad será contraposto às idiossincrasias de Dilma, dele próprio e do PT.
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