A “conta de padeiro” de Abreu e Lima parece aquela história de “troco de pinga” em relação a Pasadena

  • Por Jovem Pan
  • 02/06/2014 13h27
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Dilma Rousseff e Eduardo Campos (de braços cruzados) visitam obras da refinaria Abreu e Lima Aluisio Moreira/SEI/Fotos Públicas Dilma Rousseff e Eduardo Campos visitam obras da refinaria Abreu e Lima

Oh Nêumanne, a refinaria de Abreu e Lima tem um custo compatível com a sua necessidade para a Petrobras?

A suspeita que recai, geralmente, sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima em Pernambuco, parte de algo muito óbvio: ela foi calculada em US$ 2,5 bilhões (dólares), ou R$5,6 bilhões. Agora os cálculos mais otimistas dão conta de que ela deverá custar US$ 18 bilhões e meio de dólares, ou seja, R$ 41,5 bilhões de reais.

Esta diferença foi definida pelo ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Alberto Costa, como “conta de padeiro”. Ele deu entrevista à Folha de S.Paulo, publicada neste domingo, dizendo que a Petrobras fez uma conta de padeiro.

A conta de padeiro parece aquela história de troco de pinga em relação a Pasadena, que a Petrobras perdeu com a compra de Pasadena e a Astra Oil seria um troco de pinga. Quer dizer, esse pessoal que está o dinheiro da Petrobras tem essa consideração pela contabilidade da companhia que, afinal de contas, vem do nosso dinheirinho.

Os verdadeiros donos da Petrobras somos nós, contribuintes brasileiros. Aí o Paulo Roberto Costa diz que não, que não houve superfaturamento, é claro, ele está se defendendo. Agora, mesmo que não houve, digamos que não houve, é claro que houve, tem gente que ficou muito rico com isso. Tem partido que ficou rico com isso.

Agora, quando você fica sabendo do próprio réu, investigado por suspeita de corrupção, que já foi preso pela Polícia Federal e solto por ordem do ministro do Supremo Teori Zavascki, que a Petrbras, não fez nenhum projeto e fez uma conta de padeiro, na expressão usada por ele, para conseguir recursos pela refinaria, você tem ideia da irresponsabilidade com que a contabilidade dessa empresa estatal, símbolo do Brasil, está sendo gerida nos governos de Lula e Dilma

José Nêumanne Pinto, direto ao assunto, para a Rádio Jovem Pan .

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