Crise do PT em São Paulo é culpa de Lula

Nêumanne, o que significará a crise do PT em São Paulo?

Eu estava no estúdio da rádio Jovem Pan quando ouvi uma entrevista da ministra do Turismo, Marta Suplicy, uma das grandes líderes do PT de São Paulo, preterida pelo ex-presidente Lula, lançou forçosamente a candidatura de Alexandre Padilha, que teve uma votação muito pífia, muito abaixo da tradição dos líderes históricos do PT.

Ela disse: “Isso leva a uma reflexão e nada mais”, comentou com o repórter. O Jaques Wagner, governador da Bahia que teve uma vitória estrondosa, que levou o candidato Rui Costa do desconhecimento total à uma vitória no 1° turno, foi claro quando disse, numa entrevista ao jornal “Valor Economico”, que a crise do PT não é uma crise do PT no Brasil, é uma crise do PT de São Paulo.

Agora vamos ver onde se localiza a crise do PT de São Paulo. Marta Suplicy, José Eduardo Cardoso, Eduardo Suplicy, Aloizio Mercadante e outros que foram passados por Lula, que impôs Alexandre Padilha, que teve um desempenho ridículo na campanha. Então, o culpado tem nome, apelido e sobrenome.

Pois é, vamos ao desempenho: além do resultado pífio para o governo, a Dilma teve, em São Paulo, o maior motivo do crescimento de Aécio Neves, que o levou a disputar o 2° turno com ela. A votação da Dilma ficou muito abaixo do que previam as pesquisas e ela perdeu, por exemplo, em cinco dos sete municípios do ABC, inclusive em São Bernanrdo. Quatro municípios foram vencidos pelo Aécio, um pela Marina e ela ganhou em Mauá e Diadema, como me informa a minha colega jornalista Margarete da Costa, que mandou a informação toda por email.

Pois é, Luis Marinho, prefeito de São Bernardo, outra cria do Lula, era o coordenador da campanha do PT em São Paulo. Então, toda crise do PT em São Paulo se concentra na impáfia, na arrogância, no sentido imperial do domínio político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa é a reflexão que a Marta pediu e que já está pronta, não precisa ser feita.