Dilma não pensa na possibilidade do corte, ela só pensa em criar novos impostos

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2015 17h40
Marcelo Camargo/Agência Brasil Dilma Rousseff

O fato de Dilma não gostar da CPMF influirá alguma coisa na possibilidade de voltar a discutir esse imposto absurdo?

Depois que o relator do Orçamento na Câmara disse que prevê um déficit de 42,4 milhões a mais no orçamento de 2016, que mais uma vez envergonha o governo – o governo tem uma equipe de técnicos bem paga, grande e competente – e consegue produzir um orçamento que é contestado em apenas um dia por um deputado la no Paraná.

Pois é, mas neste mesmo dia, a presidente da República, que não foi capaz de produzir um orçamento, que não é capaz de ouvir seu ministro da Fazenda, que é pago para participar disso, que ouve e avaliza tudo o que Nelson Barbosa e Aloízio Mercadante lhe passam, diz que o déficit é ruim, e por isso não descarta uma nova CPMF.

Ela disse que detesta CPMF, mas, para evitar o déficit, tem que criar impostos. Então, a nação estarrecida, como ela diria, se depara com o fato de que a presidente, maior indutora e produtora de gastos públicos da história da República brasileira se recusa a pensar a possibilidade de negociar cortes, inclusive aproveitando a ocasião para tirar gesso de muita coisa no orçamento, porque ela acha que sempre vai encontrar um jeito de criar mais um imposto e de tornar o contribuinte, o cidadão mais pobre.

Ela não pensa na possibilidade do corte, ela só pensa em criar novos impostos, mesmo que sejam impostos que ela mesma, do alto de sua grande capacidade de economista, detesta.

Ou seja, meus amigos, eu repito: nós não estamos no mato sem cachorro, nós estamos no mato com a cachorrada toda latindo aos nossos pés e com a nossa árvore pronta para despencar. Este é o Brasil sob o desgoverno Dilma.

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