Eleições no Canadá, EUA, Guatemala e Argentina começam a sinalizar o que vem pela frente

  • Por Jovem Pan
  • 24/10/2015 12h22
EFE Campanha presidencial na Argentina

Sábado é um bom dia para fazer um boletim repassando alguns fatos da semana e sinalizando o que vem pela frente, Eu vou ficar apenas nas Américas, excluindo o nosso Brasil e falando apenas de eleições.

Vamos comecar ao norte, do Brasil e também dos Estados Unidos.Tivemos o triunfo de Justin Trudeau nas eleições canadenses. Jovem, bonitão, carismático e inexperiente, Trudeau é uma virada para a esquerda. O Canadá é um país cauteloso, Na piada, um canadense quer atravessar a rua para chegar ao meio. Com os excessos do governo conservador de Stephen Harper e a recessão econômica, os canadenses decidiram dar uma chance ao liberal Trudeau, filho de um lendário ex-primeiro-ministro e casado com a bela Sophie. Agora, este Justin primeiro- ministro compete por visibilidade com o Justin mais famoso do Canadá, o Bieber.

Ao sul do Canadá, é a longa maratona eleitoral nos Estados Unidos. E a semana foi de Hillary Clinton, a melhor até agora na sua campanha. O vice-presidente Joe Biden confirmou que não irá entrar na corrida das primárias democratas e Hillary domou as feras republicanas na CPI sobre os ataques terroristas ao consulado americano em Bengasi, em 2012, quando ela era secretária de Estado. Foram onze horas extenuantes de interrrogatórios, com conotações claramente partidárias. Ponto para Hillary.

Mais ao sul, Guatemala, segundo turno das eleições presidenciais neste domingo. Praticamente confirmado o triunfo do comediante Jimmy Morales, sim, isso mesmo, um comediante. Na pepquena Guatemala, cheia de pobreza, violência e corrupção, a população está farta de políticos profissionais e militares. Decidiu levar a sério um dos mais conhecidos comediantes do país, sem nenhuma experiência política.

E mais ao sul, na fronteira com o Brasil, os argentinos votam no primeiro turno das eleições presidenciais, Cristina Kirchner quer emplacar Daniel Scioli. Será continuísmo com alguns acenos para consertar os estragos causados por Cristina. Eu pessoalmente torço pelo prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, uma proposta de renovação. A eleição está no sufoco. O negócio é torcer para que Scioli não vença no primeiro turno. Se houver um segundo turno em 22 de novembro, as chances de vitória de Macri são grandes.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.