Escândalo na Venezuela levou ao anúncio da convocação da eleição

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2015 20h21
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<p>Na terça (10) EFE/Miguel Gutiérrez Na terça (10)

Pergunta: O que tem a ver a marcação da eleição na Venezuela, com a visita dita frustrada de Aécio Neves e de senadores, não apenas oposicionistas, mas também governistas, a Caracas?

Resposta: Quando foi noticiado que Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira, Cássio Cunha Lima, do PSDB e Ferraço, lá do Espírito Santo, do PMDB, que é um partido do governo, não conseguiu falar com os opositores venezuelanos na cadeia ou em casa, por que não conseguiram sair do aeroporto, toda a esquerda, inclusive seu Marco Aurélio, ficou tirando sarro do Aécio dizendo que tinha sido um fracasso, que tinha sido uma visita frustrada.

Agora, o jornal do dia, da terça-feira, está dando que o Conselho Nacional eleitoral da Venezuela marcou para 6 de dezembro a data das eleições parlamentares no país após meses de pressão dos opositores, países vizinhos e entidades internacionais.

A oposição comemorou, é claro, o anúncio, embora o partido de Leopoldo Lopes tenha decidido manter a greve de fome de seis de seus membros até obter acesso ao estado de saúde de seu líder, em jejum há 29 dias.

Pois então, a história é muito simples: há uma pressão internacional e dela fez parte Felipe Gonzales, o socialista espanhol que, depois de Caracas, veio para São Paulo e participou, no instituto Lula, de um momento histórico, quando Lula lançou sua candidatura de candidato oposicionista à seu poste Dilma Rousseff, em 2018.

Depois de Felipe Gonzáles houve grande repercussão nos jornais internacionais da visita, dita frustrada pelos blogs empregados do governo, dos senadores brasileiros que não chegaram, que não conseguiram chegar aos opositores.

Eu disse aqui que, se eles tivessem chegado, tivessem visitado, tinha dado uma nota de pé de página. O escândalo levou ao anúncio da convocação da eleição, que era uma velha reivindicação da oposição e, embora seja difícil confiar no chavismo, no bolivarianismo e no Maduro, é algo a ser comemorado.

Eu só espero que Lindberg Farias, quando voltar de sua missão de puxa saco de Maduro, não queira reivindicar para ele e seus companheiros de viagem os feitos e a glória deste momento e desta decisão.

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