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A estratégia do terror permanente

Cidadãos participam de vigília em honra às vítimas de atentado terrorista em Manchester

Há muitos céticos sobre a real responsabilidade do Estado Islâmico pelos atentados recentes no Reino Unido. Os que desconfiam, porém, não entendem a natureza do terrorismo de que o Estado Islâmico é centro irradiador.

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Não existem mais integrantes, segundo o sentido tradicional, de um grupo terrorista. Isso morreu com Osama Bin Laden. Existe – isto, sim – uma mensagem de ódio, com métodos de aplicação do terror, difundida diariamente, cujo efeito, em ondas, conquista adeptos em todos os cantos do mundo, geralmente entre ressentidos dispostos a se sacrificar em nome do islã.

O terrorismo de 2017 não é como o de 2001. Sofisticou-se. Abriu mão do volume espetacular, das milhares de vítimas das torres gêmeas postas ao chão, pela precisão e pela frequência.

Agora é assim. Um atentado por mês, em média, com mortos de contar nos dedos. Para a estratégia do terror permanente, uma explosão potencial a cada ajuntamento, nada pode ser mais eficaz.

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