Falta de apoio do PT prejudica Maia, e 2º turno pode tornar tudo imprevisível

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2017 09h24
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O Plenário da Câmara dos Deputados analisa a MP 746/16 Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Câmara dos Deputados - Ag. Brasil

Em votação simbólica, a bancada do PT decidiu de forma unânime abrir mão de participar da Mesa Diretora em caso de vitória de Rodrigo Maia na Câmara, e fechou apoio à candidatura do deputado André Figueiredo (PDT-CE).

A desistência do PT de apoiar o nome de Maia na eleição à presidência da Casa, atrapalha, segundo Vera Magalhães, porque o democrata tinha a expectativa de ser reconduzido já em primeiro turno.

“Disputas em segundo turno levaram à eleição de Severino Cavalcante em 2005, uma zebra. Maia não era favorito na eleição do mandato que sucedeu Eduardo Cunha, o favorito era Rogério Rosso. A disputa em segundo turno torna tudo imprevisível”, comenta Vera. PT e PCdoB chegaram a anunciar apoio ao democrata, mas voltaram atrás.

Maia continua favorito, mas se a eleição for para segundo turno, a situação pode complicar. Contra André Figueiredo, ele pode ter segundo turno mais tranquilo, avalia Vera Magalhães. Maia, entretanto, acredita que dá para ter os 257 votos já em primeiro turno.

“Chance de surpresa é ele ir contra Jovair Arantes e este amalgamar os votos da esquerda. Mas Maia conta ainda com traições dentro do PT e PCdoB por causa do voto secreto”, diz Vera. “Pode pintar um Severino Cavalcante, mas a maior probabilidade ainda é Maia se reeleger”, completa.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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