Fica difícil para Moraes negar a própria tese; Sócrates não o fez

  • Por Jovem Pan
  • 06/02/2017 10h10
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Brasília - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, apresenta detalhes do Plano Nacional de Segurança ( Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil O ministro da Justiça e Cidadania

A tese de doutorado apresentada na Faculdade de Direito da USP, em julho de 2000, pelo agora ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, poderia inviabilizar sua eventual nomeação ao Supremo Tribunal Federal.

Nela, Moraes defendeu que, na indicação ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, fossem vedados os que exercem cargos de confiança “durante o mandato do presidente da República em exercício” para que se evitasse “demonstração de gratidão política”. 

Visto desta forma, o próprio Alexandre de Moraes estaria impedido de ser indicado por Michel Temer.

O comentarista Joseval Peixoto compara a história à de Sócrates, que cumpriu sua pena em respeito ao que sempre defendeu, que foi o cumprimento das leis. “Se ele [Moraes] acha isso, fica difícil para que ele negue a própria tese. Sócrates não o fez”, avalia Joseval.

Confira o comentário completo:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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