Herman Benjamin x Gilmar Mendes: as animadas sessões no TSE

BRA118. BRASILIA (BRASIL), 06/06/2017.- El presidente del Tribunal Superior Electoral, Gilma Mendes, habla durante una audiencia parte del proceso contra Dilma Rousseff y Michel Temer hoy, martes 6 de junio de 2017, en Brasilia (Brasil). El Tribunal Superior Electoral de Brasil retomó hoy el proceso que decidirá si la campaña que Dilma Rousseff y Michel Temer compartieron en 2014 fue financiada con dinero de la corrupción, lo que pudiera desalojar del poder al actual mandatario. EFE/Joédson Alves Ministro Gilmar Mendes durante sessão do TSE que julga pedido de cassação da chapa Dilma-Temer

TSE retoma nesta quarta-feira o julgamento que pode cassar Michel Temer. Nesta terça-feira, os ministros da Côrte rejeitaram quatr pedidos das defesas de Dilma Rousseff e do peemedebista.

Embate entre o relator Herman Benjamin e o presidente do Tribunal, Gilmar Mendes, marcou o primeiro dia.

Hoje os ministros devem decidir se as delações da Odebrecht valem para o processo que pode terminar com a cassação de Michel Temer.

Marco Antonio Villa comenta: Foi animada a sessão. Agora, os embates fundamentais devem começar hoje. Fica claro que o ministro Gilmar Mendes não vai cassar a chapa.

Está mais claro que a luz do sol ao meio-dia. Ele disse coisas que arrepiaram os cabelos. Por um lado, ele falou que devemos tomar muito cuidado para não criar um “fator de instabilidade”. Devemos nos ater aos autos do processo ou à conjuntura política.

“As ditaduras cassavam quem defendia a democracia. Hoje o TSE cassa quem é contra a democracia”, respondeu Benjamin com brilhantismo a fala de Mendes, que disse que “há mais cassações que na ditadura”.

Herman Benjamin começou a citar o ministro Gilmar Mendes, quando ele dizia no ano passado que era necessário ter coragem de cassar um presidente e não apenas prefeitos de cidades pequenas.

“Temos de ser moderados. Não se tratam de dados quantitativos, mas qualitativos”, disse Gilmar, provando que o TSE é uma palhaçada.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.