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A meia delação premiadíssima de Joesley Batista

EFE - Joesley Batista e Michel Temer

Na entrevista publicada pela revista Época, Joesley Batista assumiu a paternidade de vergonhosa e suspeita brasileirice. Em parceria com Janot e Fachin, ele foi o autor da meia delação premiadíssima. O beneficiário da esperteza conta apenas uma parte do que sabe.

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Joesley não se atreveu a negar o que qualquer bebê de colo está cansado de saber: “Lula e o PT institucionalizaram a corrupção”. Mas, ao contrário do PMDB e Aécio Neves, seus alvos preferenciais. “Nunca tive conversa não republicana com lula, que só conheci no fim 2013″, diz. 

A mentira é desfeita no parágrafo seguinte. “Estive uma vez com o presidente Lula quando assumi o comando da empresa em 2006”, sete anos antes. A conversa foi extremamente rentável.

Em 2006, era R$ 7 bilhões. Em 2007, saltou para R$ 14 bilhões. Em 2016, graças a sucessivos negócios internacionais amparados pelo BNDES de Lula, o grupo dos Batistas faturou R$ 170 bilhões.

Mas as relações com o BNDES foram, diz o entrevistado, “republicanas”. Ou seja, a corrupção institucionalizada por Lula e o PT rolou solta por 13 anos. Mas Joesley só teria tido contato com um membro da quadrilha: Guido Mantega.

Se cinismo fosse crime, nem Janot nem Fachin salvariam da cadeia o bandido de estimação.

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