O que tem a ver a situação atual do desgoverno Dilma com a fábula do bode na sala?
O comportamento errático da presidente do desgoveno Dilma é óbvio. Só para citar os fatos mais recentes, ela chama o Temer para ser o coordenador político e depois patrocina o boicote à sabotagem de Temer, por Nelson Barbosa e Aloízio Mercadante, dois lacaios de Lula.
Antes disso, ela convidou Levy para ter uma imagem positiva, evitar críticas no mercado, e, no entanto, usando os mesmos sabotadores (Barbosa e Oliva Mercadante), ela tirou completamente todas as saídas que o Levy poderia, com seu conhecimento e prestígio, conseguir para o governo dela.
Ela patrocinou uma tentativa suicida de Nelson Barbosa de ressuscitar a CMPF, depois desautorizou e agora está dizendo em todo lugar que realmente vai ter que aumentar imposto depois de ter feito a suprema estupidez de mandar um orçamento, descumprindo a lei da responsabilidade fiscal que exige equilíbrio entre despesa e arrecadação, com um déficit de 30 bilhões, que o próprio relator do orçamento na Câmara, deputado Ricardo Barros, do Paraná, disse que estava defasado e que seria mais até do que o rombo seria de mais que o dobro, quase o triplo.
E ninguém acredita mais nela, no governo dela, nas contas que ela apresenta. Esse comportamento errático, no entanto, tem uma lógica. É a lógica da famosa fábula do bode na sala.
O camponês pobre, miserável, pede ajuda ao viagário, que vê no quintal um bode amarrado, e então o vigário diz: “Pegue este bode, e bote na sua sala”. Uma semana depois, o camponês procura desesperado o vigário, e diz que a vida na casa dele havia destruída, por causa da desordem que o bode fazia.
Todo mundo percebe que Dilma está aplicando a fábula do bode. Mas ela, com aquela mesma capacidade de não enxergar nada na Petrobras e onde foi roubado no governo (Eletrobras, etc), não percebe uma coisa fundamental: ela é a personagem da fábula, mas não é o vigário sabido, ela é o bode.
A miséria, tudo o que há na casa, se tornará menos insuportável se ela for retirada no poder. Só que, nem ela, nem os assecas que ela colocou nos poderes, estão percebendo isso.