O carioca imundo se soma aos governantes incompetentes

O Rio de Janeiro é uma cidade imunda. Refiro-me à limpeza urbana. Até tem um sistema eficiente de coleta de lixo, mas é incapaz de absorver a sujeira jogada às ruas por seu povo. Entre os brasileiros, o que mais dificilmente compreende a separação entre público e privado é o carioca. E o carioca é um porco.

No mundo civilizado, bueiro serve para escoar o excesso de águas. No Rio, é mais uma lata de lixo, como lata de lixo é, por exemplo, a baía de Guanabara. Então vem a chuva, forte, inesperada, porque já vai longe o verão.

Aí o carioca imundo se soma aos governantes incompetentes. Conjunto agravado pela geografia da cidade, acidentada com lagoas, rios e morros. É uma aposta na desgraça.

Explica-se assim o caos de terça-feira no Rio de Janeiro: a cidade paralisada pela gestão inexistente do prefeito Marcelo Crivello e pela porcaria da população que o elegeu.

Aí temos as condições raras, raríssimas, para que voto e lixo, urna e lixeira signifiquem o mesmo.