O Estatuto do Desarmamento não engana mais ninguém: serve aos que estão à margem da lei
Ontem, no interior de São Paulo, a vítima de um assalto levou a melhor sobre os criminosos. Dono de uma relojoaria, ele foi surpreendido por três homens armados, mas reagiu e baleou dois dos marginais.
Os assaltantes morreram. Ainda bem. Melhor eles que a vítima!
E antes que os defensores de bandidos voltem sua fúria contra o comerciante ou contra esta que vos fala, é bom que saibam: a vítima não cometeu crime algum, apenas agiu em legítima defesa, e está plenamente, amparada pela lei.
Interessante ressaltar que o comerciante só pode se defender por que tinha porte de arma, uma exceção à regra, depois que entrou em vigor o temerário Estatuto do Desarmamento, que, praticamente, inviabilizou a legítima defesa aos cidadãos de bem deste país, dificultando ao máximo a compra de armas e munição e o direito ao porte.
Mas, o que era mesmo que diziam os defensores do desarmamento? Que o Estatuto reduziria a violência. Demagogia pura. Mentira deslavada. O Mapa da Violência prova que depois da nova lei, a criminalidade só recrudesceu. Nos sete anos antes do estatuto 211.562 pessoas foram mortas por armas de fogo. Sete anos depois, o número de assassinatos subiu para 245.496.Convencidos de que o cidadão está desarmado, certos da vulnerabilidade da vítima, da sua incapacidade de reagir à violência, os criminosos se tornaram mais audaciosos e cruéis também. Tripudiam da vítima, não temem a polícia, debocham da justiça.
Enquanto isso, dorme em berço esplêndido, na Câmara dos Deputados, o projeto de Lei que revoga o inútil Estatuto do Desarmamento. A proposta aguarda Constituição de uma Comissão Temporária na Casa.
Em 2005, um referendo perguntou aos brasileiros se eles concordavam com a proibição da venda de armas. A maioria respondeu não. Ainda assim, o Estatuto do Desarmamento foi empurrado goela abaixo dos brasileiros. A revogação desse dispositivo é imperiosa. O cidadão de bem precisa ter garantido seu direito de escolha: de portar ou não uma arma. De se defender por conta própria ou esperar socorro do Estado.
O Estatuto do Desarmamento não engana mais ninguém, pois já provou a quem está servindo: aos que vivem à margem da lei.
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