Parabéns a Cabral, Pezão e Beltrame pela década perdida na segurança pública do RJ

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2017 10h41
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Rio de Janeiro - Tropas da Polícia Militar circulam na Cidade de Deus nesta segunda-feira, após operação no final de semana que teve queda de helicóptero e pelo menos 11 mortes (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/ Agência Brasil Polícia Militar do Rio de Janeiro - Fernando Frazão/ Agência Brasil

Nesta terça-feira (07), a morte do menino João Helio Fernandes, então com seis anos, completou uma década. “É triste, mas necessário lembrar. Foi vítima de latrocínio”, diz Carlos Andreazza.

O menino não teve chance, porque os criminosos que assaltaram sua família no subúrbio do Rio de Janeiro não só levaram o carro roubado, mas arrastaram o menino que ficou preso no cinto de segurança. “O fizeram conscientemente”, lembra Andreazza.

Dos quatro assassinos, todos presos, três foram condenados a penas de reclusão entre 39 e 45 anos. Em 2015, porém, progrediram para o regime semiaberto.

O quarto criminoso, menor de idade na época, ficou três anos cumprindo medida socioeducativa. Ele foi solto e preso em 2012 por tráfico de drogas.

Desde 2006 foram espantosos 1,725 casos de latrocínio no RJ, sendo que 239 apenas no ano olímpico de 2016. “Parabéns, Sérgio Cabral, Pezão, José Mariano Beltrame. Parabéns pela década perdida que a política de segurança pública de vocês legou ao Rio de Janeiro”, critica.

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