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A pedido de quem será a vista de processo que pode cassar Temer?

Michel Temer e Gilmar Mendes - ABR

Antes de acomodar-se no gabinete de ministro da Justiça, Torquato Jardim foi logo avisando que considera inevitável a apresentação de um pedido de vistas que adiaria mais uma vez o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do pedido de impugnação da chapa Dilma-Temer.

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O ministro Gilmar Mendes, do TSE, reagiu com um surpreendente chilique:

“O TSE não é joguete nas mãos do governo. Ficam alimentando especulações indevidas na imprensa. Agem como se o TSE fosse um departamento do governo. Repito: o TSE não é um departamento do governo. Isso me irrita profundamente. Eles não sabem absolutamente nada do que ocorre no tribunal. Não cuidam nem sequer de seu ofício. Se fizessem isso, não estariam metidos nessa imensa crise. As fontes do Planalto são outro ramo das Organizações Tabajara, que é no que se transformou o Brasil. Essas fontes tumultuam um julgamento que já é dificílimo”, disse Mendes em entrevista a Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Quer dizer que Gilmar Mendes recuperou o juízo e vai lutar para que o tribunal que preside castigue exemplarmente a dupla eleita com dinheiro sujo, certo? Não é bem assim, informa o desfecho do palavrório:

“Num julgamento complexo é normal pedir vista. Mas, se alguém fizer isso, não será a pedido do Palácio.”

Conclusão: se alguém pedir vista, será a pedido de Gilmar Mendes.

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