Pingo Final: Governo brasileiro lisonjeia ditadura cubana, critica Estados Unidos e defende Venezuela

Meu pingo final vai para a Venezuela, mas antes uma lembrança. Dilma Rousseff, nossa governanta, discursou no último dia 28 na Segunda Sessão Plenária da Terceira Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, na Costa Rica.

Ela se referiu às conversações em curso entre Cuba e Estados Unidos. Censurou os americanos pelo embargo econômico, mas não disse uma palavra sobre a ditadura cubana. Pois é.

O governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, assinou uma resolução que permite às Forças Armadas abrir fogo, atirar mesmo, contra manifetantes. O texto viola dois artigos da Constituição, mesmo aquela que há lá, bolivariana, talhada ao gosto dos tiranos.

O governo do Brasil, que lisonjeia a ditadura cubana e critica os Estados Unidos, uma democracia, é um dos principais defensores do regime venezuelano. Com a liderança que possue no continente o país estaria obrigado a se dispor contra a decisão de Maduro.

Mas não vai. Prefere se esconder na chamada, como esquecer que Dilma e Cristina Kirchner deram um verdadeiro golpe no Mercosul para abrigar a Venezuela, violando inclusive a cláusula do tratado que define o bloco.

Dilma acha o embargo dos Estados Unidos à Cuba um crime que lesa a humanidade, mas não vê nada demais que se matem pessoas nas ruas feito moscas. Afinal, Lula já chegou a dizer que na Venezuela existe democracia, até demais. A democracia da bala.