Possibilidade de Lula manter união do PT é nula

  • Por Jovem Pan
  • 12/11/2016 12h17
BRA53. SAO PAULO (BRASIL), 15/09/2016 - El expresidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva hace un pronunciamiento hoy, jueves 15 de septiembre de 2016, en Sao Paulo (Brasil). Luiz Inácio Lula da Silva rechazó hoy las acusaciones de corrupción y lavado de dinero de la Fiscalía y, en un irónico y largo pronunciamiento, dijo que si le prueban algún delito irá caminando hasta la comisaría para su detención. "Prueben e iré caminando para ser detenido en Curitiba", afirmó el ex jefe de Estado al citar la ciudad desde donde la Fiscalía lidera todas las investigaciones sobre el gigantesco escándalo de corrupción en la petrolera Petrobras. EFE/Sebastião Moreira EFE/Sebastião Moreira Imagens de Luiz Inácio Lula da Silva em discurso após denúncia - EFE

O PT modificou seu sistema de eleição para a presidência da sigla. Pela primeira vez desde 1999, o presidente do Partido dos Trabalhadores será escolhido por eleição indireta, em abril do ano que vem. A mudança no partido fez parte de acordo costurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a debandada de políticos filiados 

Em seu comentário na manhã deste sábado (12) Marco Antonio Villa analisou a crise no PT. “O Lula, no mau sentido da expressão, sempre foi um ultraconservador, alguém de direita”, disse. Villa não acredita que o ex-presidente conseguirá manter o controle do partido, que, em sua visão, deve se dividir.

“Uma pequena parcela de ir para a Rede, outra parcela deve ir para o PSOL”, vê Villa. “Há outra parte, com Tarso Genro, que se mudou para o Rio de Janeiro, e Lindbergh Farias. Tarso Genro está louco para construir outro partido de esquerda”.

“O que sobra vai ficar com o Lula”, conclui o comentarista, que afirma que “a possibilidade de manter a união do partido é nula”.

Outros assuntos e áudio

Villa também comentou a capa da revista Istoé, que aponta pagamento em propina de R$ 8 milhões a Lula, parte disso em espécie, conforme delação do empreiteiro Marcelo Odebrecht. Outro assunto foi a decisão do STF de prender após decisão em segunda instância em todas as esferas da Justiça. Villa considera que a decisão “reforça a Operação Lava Jato” no momento em que a Operação sofre diversos ataques, especialmente do Legislativo.

Ouça a participação completa de Marco Antonio Villa no Jornal da Manhã deste sábado AQUI.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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