Possibilidade de Lula manter união do PT é nula
O PT modificou seu sistema de eleição para a presidência da sigla. Pela primeira vez desde 1999, o presidente do Partido dos Trabalhadores será escolhido por eleição indireta, em abril do ano que vem. A mudança no partido fez parte de acordo costurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a debandada de políticos filiados
Em seu comentário na manhã deste sábado (12) Marco Antonio Villa analisou a crise no PT. “O Lula, no mau sentido da expressão, sempre foi um ultraconservador, alguém de direita”, disse. Villa não acredita que o ex-presidente conseguirá manter o controle do partido, que, em sua visão, deve se dividir.
“Uma pequena parcela de ir para a Rede, outra parcela deve ir para o PSOL”, vê Villa. “Há outra parte, com Tarso Genro, que se mudou para o Rio de Janeiro, e Lindbergh Farias. Tarso Genro está louco para construir outro partido de esquerda”.
“O que sobra vai ficar com o Lula”, conclui o comentarista, que afirma que “a possibilidade de manter a união do partido é nula”.
Outros assuntos e áudio
Villa também comentou a capa da revista Istoé, que aponta pagamento em propina de R$ 8 milhões a Lula, parte disso em espécie, conforme delação do empreiteiro Marcelo Odebrecht. Outro assunto foi a decisão do STF de prender após decisão em segunda instância em todas as esferas da Justiça. Villa considera que a decisão “reforça a Operação Lava Jato” no momento em que a Operação sofre diversos ataques, especialmente do Legislativo.
Ouça a participação completa de Marco Antonio Villa no Jornal da Manhã deste sábado AQUI.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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