Prisão de Cabral pode atingir núcleo do PMDB e assusta Temer

  • Por Jovem Pan
  • 18/11/2016 11h58
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José Cruz/Agência Brasil Michel Temer e Sérgio Cabral - ABR

A Operação Calicute da Polícia Federal, que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral, representa um avanço das investigações no coração do PMDB do Rio.

Cabral já foi citado como eventual candidato peemedebista à Presidência.

O Rio sempre foi a joia da coroa do PMDB: casal Garotinho, Cabral e Pezão no Estado, Eduardo Paes na capital e figuras notórias como Eduardo Cunha e Jorge Picciani, patriarca de um clã com tentáculos nas três esferas do legislativos.

Nem foi preciso Cunha delatar para que o esquema de Cabral fosse desmontado, tal a quantidade de provas: lancha, jatinho, helicóptero, dinheiro em espécie, joias, mesada de propina, era de tudo um pouco e R$ 224 milhões desviados.

Enquanto o Rio passa pela calamidade pública, Cabral, seus operadores e amigos ostentavam uma vida boa em Paris com guardanapo na cabeça.

Com a implosão desse esquema, quem tem que borar a barba de molho é também o presidente Michel Temer. Muitos de seus principais assessores são ligados a Cabral. Um deles, Moreira Franco, secretário responsável pelas concessões do governo.

Moreira já estava na mira de Cunha e agora deve temer o avanço das investigações sobre Cabral.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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