O que esperar da situação econômica daqui para frente?
Dois empresários dizem que ainda há calma no Brasil pois o povo ainda vive do auxílio-desemprego, que está acabando e deve findar depois do Natal
A demissão é violenta, especialmente na indústria. Eles avaliam que podemos reviver os saques aos supermercados.
Porém, em entrevista à Folha de S. Paulo, o economista prêmio Nobel de 2008 Paul Krugman disse que apesar de o Brasil estar obviamente uma bagunça do ponto de vista político, e mesmo que a economia tenha sofrido um retrocesso, os fundamentos econômicos do país não chegam nem perto de estar tão ruins como em períodos anteriores.
A situação fiscal não é desesperadora, taxa de câmbio não chega a níveis de crises graves, entre outros.
Entre um norte negro e outro luminoso, Joseval Peixoto fica com a velha frase de um grande industrial brasileiro do setor de aço, Paulo Vellinho:
“O problema não é a dívida, o problema é a dúvida”.