Quem vai pagar a conta do rombo nas contas públicas?
Como se não fosse pouco o inferno da crise econômica, com aumento da inflação, dos juros, do desemprego e da recessão…
Como se não bastasse a sufocante carga tributária imposta aos brasileiros, sem qualquer retorno para o cidadão, o Governo Federal estuda enviar ao Congresso duas medidas para aumentar impostos.
Uma das propostas é a que cria a CSS (Contribuição para Seguridade Social) para empresas prestadoras de serviços.
Com o novo imposto, o Governo aumentaria a arrecadação em 50 bilhões por ano, às custas, é claro, do sacrifício dos empresários e dos consumidores.
Porque, segundo a proposta do Governo, as empresas – que pagam impostos em cima do lucro presumido – passariam da alíquota atual de 3,65% para 9,25%.
Obviamente, esse custo a mais seria repassado imediatamente para os consumidores, o que geraria um impacto fortíssimo na inflação.
Além de inflar preços, o aumento de impostos pode fazer com que as empresas demitam mais ou soneguem mais.
Outra idéia do governo para tomar mais dinheiro do contribuinte é ressuscitar a famigerada CPMF, a contribuição sobre movimentações financeiras.
Segundo a Agência Estado, a presidente Dilma já estaria analisando, junto com a equipe econômica, a PEC da CPMF.
Ontem, depois de uma forte reação negativa no Congresso, a intenção de recriar o imposto do cheque foi desmentida pelo vice-presidente Michel Temer.
O problema é que o Governo não está conseguindo fechar as contas. O ajuste fiscal foi insuficiente. O corte de gastos, mínimo. E as despesas do Governo Dilma continuam altíssimas.
O rombo previsto nas contas é de mais de 60 bilhões de reais. Alguém terá que arcar com os custos da incompetência. E advinha quem vai pagar essa conta?!
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