Rio e ES são diferentes, mas iguais em descaso com a segurança pública
Não importa se bem ou mal gerido, não há Estado brasileiro em que a segurança pública seja prioridade. Vejamos os casos do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
No Espírito Santo, Estado cujas contas estão em dia e onde há esforço para não se violar a lei de responsabilidade fiscal, a PM, no entanto, recebe o 24º salário entre as 27 unidades da federação. Um caso em que a austeridade é mais austera coma segurança pública, o que evidencia que não basta ser bom administrador se não houver compreensão estratégica sobre o que seja prioridade.
No Rio, Estado cujas contas não fecham, em que os salários estão atrasados e a lei de responsabilidade fiscal é desrespeitada declaradamente, nem a gastança enlouquecida foi capaz de priorizar a segurança pública e dotar a Polícia Militar de condições de subsistir sem a ilha da fantasia de Sérgio Cabral. Um caso em que a irresponsabilidade é mais irresponsável com a segurança pública e evidencia, portanto, a vala em que uma péssima gestão pode jogar o que deveria ser prioritário. Na virtude ou na desgraça, em qualquer dos casos a segurança vem na rabeira.
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