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Temer não cairá e Lula será candidato em 2018; o sistema triunfará

Michel Temer - AE

O que houve no TSE na semana passada – a decisão de não cassar a chapa Dilma/Temer – consistiu numa corte superior enfraquecendo, deliberadamente, desde dentro, o Judiciário. Há método na coisa. A validade das delações premiadas foi um dos alvos – e continuará sob fogo.

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A ocorrência compõe a reação do establishment político à judicialização da atividade política – à alegada criminalização do Congresso – e ao protagonismo do tipo de procurador que Rodrigo Janot representa, cuja credibilidade duvidosa bota em risco a integridade da Lava Jato. De atuação heterodoxa, o procurador-geral da República é, aliás, dos que mais atenta contra o instituto da colaboração premiada. (O ministro Edson Fachin, posto, para muitos, na inconcebível posição de subordinado de Janot, também será – não sem alguma razão – progressivamente questionado, desacreditado, e se enfraquecerá.)

O marco inscrito pelo TSE beneficiou Temer agora, mas sua repercussão beneficiará também – e sobretudo – Lula. O futuro de um é o do outro. Os políticos se encostam para não tombar.

Temer não cairá, e sairá de cena ao fim de seu mandato; Lula será candidato em 2018. O sistema triunfará.

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