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Tratamento com dois hormônios apresenta melhor resultado contra câncer de próstata

Bigode azul em referência ao novembro azul

Duas das maiores novidades do congresso americano de oncologia se referem ao câncer de próstata e ao câncer de bexiga. O câncer de próstata avançado é tratado geralmente só com tratamento hormonal, que diminui o nível da testosterona e é responsável por ser o alimento principal da célula maligna prostática. Em alguns casos, associa-se a quimioterapia também, com efeitos sentidos por todos.

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Dois estudos, um inglês e outro de vários países, mostraram de modo muito claro que um segundo hormônio, chamado abiraterona, que também inibe a produção de metabólicos para a testosterona além do tratamento que diminui o nível da testosterona, foi melhor que só um tratamento hormonal, ou seja, aquele que só diminuía o nível da testosterona.

Esses dois estudos mostraram uma redução do risco de morte em quase 40% na abiraterona mais o tratamento que diminui a testosterona versus só o tratamento que diminui a testosterona.

Além disso, o maior estudo, chamado latitude, com mais de 1.200 pacientes, mostrou que essa combinação retardou o início do começo de uma quimioterapia no futuro, o início de sintomas ósseos e de uma piora clínica do paciente.

Acontece em Chicago (EUA) o Asco Annual Meeting 2017, o encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology), o evento mais importante da área no mundo e que reúne mais de 30 mil oncologistas. Entre eles, Fernando Cotait Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer e coordenador da Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

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