Três novos nomes sem ligação política são sugeridos para vaga de Teori
Três novos nomes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foram apresentados ao presidente Michel Temer como opções para ocuparem a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). São eles: Maria Isabel Galotti, Ricardo Cueva e Rogério Schietti (clique nos sobrenomes e acesse a lista de decisões dos ministros no STJ). As informações são da colunista Jovem Pan Vera Magalhães.
Os nomes são de pessoas mais jovens, com pouca identificação política, e que preencheriam um perfil técnico deixado por Teori, morto em desastre aéreo na última quinta (19).
O perfil menos polêmico de um juiz do STJ é o aconselhado por consultores que começaram a ser ouvidos por Temer neste último fim de semana. Entre eles estão os ministros do STF Gilmar Mendes, que se reuniu com Temer no Palácio do Jaburu no domingo (22), e Dias Toffoli, que também deve ser chamado e ouvido.
Outros nomes
Alguns nomes já circulavam em Brasília como opções para a vaga de Teori. São eles o ministro da Justiça Alexandre de Moraes, o ministro do STJ Luis Felipe Salomão e o tributarista Heleno Torres.
Moraes é um constitucionalista muito ligado a Temer e ao PSDB. Os outros dois já apareceram em listas anteriores de sucessão no STF e figuram automaticamente. Todos têm imbróglios se forem indicados.
As ligações políticas de Moraes com Temer e os tucanos, personagens que devem figurar nas próximas revelações da Lava Jato, podem complicar o ministro. Apesar de ser um famoso constitucionalista, apoiado inclusive pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, Moraes é considerado muito político além de afeito a polêmicas.
Heleno tem como ponto positivo sua ligação a questões financeiras, suprindo uma carência deixada por Zavascki. Ele, no entanto, tem pouco lobby e suporte político para ser alçado à Suprema Corte.
Já Luis Salomão tem vinculações políticas que maculam a possibilidade de sua indicação. Ele é muito é muito ligado ao Luiz Zveiter, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio, investigado, além de ter sido muito próximo de Eduardo Cunha e da turma de Sérgio Cabral e Pezão na capital carioca.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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