Jovem Pan
Publicidade

Votação da reforma trabalhista é suspensa por 6h. Oposição agiu certo bloqueando a mesa? 

Foi suspensa por volta do meio-dia desta terça-feira, 11, a Sessão do Senado que iria analisar a reforma trabalhista. Um protesto da oposição impediu o presidente da casa, Eunício Oliveira, de sentar na mesa diretora. Ele então desligou os microfones, apagou as luzes e saiu do plenário. As senadoras Fátima Bezerra, Gleisi Hoffman e Vanessa Grazziotin chegaram a almoçar na mesa diretora da casa. Para a imprensa, Eunício disse que só irá retomar ‘quando a ditadura deixar’.
Para Carlos Andreazza, o protesto é gravíssimo: “Essas senhoras, valeram-se não apenas da condição de senadoras da República, mas da condição feminina, porque se fossem marmanjos teriam sido removidos dali, o próprio Eunício teria feito. Isso é uma afronta gravíssima ao poder, uma afronta gravíssima ao legislativo.”
Vera Magalhães classifica a atitude das senadoras de um papelão: “Isso é meio caminho para o autoritarismo, para a ditadura. Essas senadoras agiram em total desacordo com o seu papel. Elas envergonham a classe feminina sob pena de achar que estão sendo empoderadas, que estão empoderando as mulheres. Na verdade elas estão fazendo uma esparrela, um papelão.”
Já Marcelo Madureira diz que as senadoras se comportaram como crianças mimadas: “O raciocínio delas é o seguinte: como eu vou perder na votação democrática do plenário, vou então melar o jogo, vou então levar a bola para a casa. Essa é a compreensão da democracia que o PT e o PCdoB tem.”

Publicidade