Carlos Bolsonaro reage às medidas impostas ao pai e compara caso ao escândalo do INSS

Ex-presidente foi alvo de mandado da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (18); medidas restritivas foram impostas, como uso de tornozeleira eletrônica e ficar em casa das 19h às 7h

  • Por Jovem Pan
  • 18/07/2025 17h32 - Atualizado em 22/07/2025 13h36
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Guilherme Nery/CMRJ O vereador Carlos Bolsonaro na Câmara do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) reagiu às medidas cautelares impostas ao pai pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) reagiu às medidas cautelares impostas ao pai pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comparando o caso ao escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “O escândalo do INSS foi parar no rabo de algum suprassumo da democracia!”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).

As fraudes em descontos feitos por sindicatos e associações na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas foi exposta em abril. O escândalo levou à demissão do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de servidores do instituto. O governo trabalha agora para ressarcir as vítimas dos descontos ilegais.

Mesmo com a tentativa de resgatar o assunto, as redes sociais estão dominadas por temas que envolvem a ação da Polícia Federal (PF) contra o Bolsonaro. Levantamento feito pela empresa de pesquisa e inteligência de dados Nexus mostra que oito das dez primeiras colocações dos assuntos mais comentados no X às 10h eram sobre a ação autorizada por Moraes contra Bolsonaro.

As medidas restritivas impostas ao ex-presidente, que foi alvo de mandado da PF na manhã desta sexta-feira (18), incluem usar tornozeleira eletrônica, ficar em casa das 19h às 7h, em dias úteis, e durante todo o final de semana. Além disso, fica proibido a Bolsonaro o uso de redes sociais e de se comunicar com outros réus, diplomatas ou embaixadores estrangeiros.

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Em outra publicação, Carlos se apresenta como “filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo de forma criminosa”. Réu por golpe de Estado no Supremo, Bolsonaro pode pegar 43 anos de prisão e já teve a condenação recomendada pela PGR nas alegações finais.

“Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma. Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do país, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no nosso país”, escreveu o vereador.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nicolas Robert

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