3 em 1 repercute os desdobramentos após a polêmica decisão da Segunda Turma do STF

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2018 20h09
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EFE/Hedeson Alves Ex-presidente Lula ainda responde ações penais sobre o sítio de Atibaia e sobre a compra de um terreno para seu instituto

A Procuradoria-Geral da República estuda recorrer da decisão da Segunda Turma do Supremo que enviou trechos da delação da Odebrecht que citam Lula para a Justiça Federal em São Paulo, tirando-os de Sergio Moro.

Na avaliação de membros da PGR, inicialmente cabem embargos de declaração contra a decisão da Segunda Turma, mas é preciso esperar a publicação do acórdão – ainda sem data para ocorrer.

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba também reagiu e disse que continuará investigando Lula. Eles argumentam que o STF não discutiu a “competência” ao retirar a delação da Odebrecht da jurisprudência de Moro.

A decisão de ontem vem rendendo muita discussão. E gera dúvidas quanto a seu impacto.

Os advogados do ex-presidente Lula protocolaram, na tarde desta quarta, petição solicitando que o juiz Sergio Moro envie “para livre distribuição” na Justiça de SP, as ações penais a que o petista responde sobre o sítio de Atibaia e sobre a compra de um terreno para seu instituto.

No documento, a defesa de Lula se apoia na decisão da Segunda Turma do STF e diz que a remessa das ações deve ser feita “a menos que se queira desafiar a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal”.

No 3 em 1 desta quarta-feira, 25, Patrick Santos mediou um debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza, Marcelo Madureira e Denise Campos de Toledo.

Vera trouxe um trecho do ofício da força-tarefa da Lava Jato e explicou o que eles podem fazer para tentar contornar a decisão da Segunda Turma. Andreazza falou sobre o que a defesa de Lula deve fazer agora. Madureira, por sua vez, se perguntou o seguinte: “nessa história toda, quem é que defende os interesses do povo brasileiro?”.

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