‘Bolsonaro sinaliza que indivíduo tem que ter liberdade de escolha’, diz Constantino sobre vacinação do presidente
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, debateram declarações do presidente sobre sua decisão de não se vacinar contra a Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi à cidade de Aparecida comemorar o Dia da Padroeira do Brasil. No município do interior de São Paulo, foram flagradas pessoas ofendendo e saudando o presidente da República. Bolsonaro usou máscaras de proteção contra a Covid-19 e foi recebido por uma multidão. Na principal cerimônia do dia, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, defendeu uma pátria sem armas e pediu uma República sem mentiras e fake news. Em entrevista exclusiva ao programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, Bolsonaro informou ter decidido não tomar a vacina contra a Covid-19. “Eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa que você jogar R$ 10 na loteria p ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso”, disse Bolsonaro. “Para mim a liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina, é um direito dele e ponto final”, completou o presidente.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 13, o comentarista Rodrigo Constantino analisou a declarações de Bolsonaro, dizendo que o presidente não foi irresponsável ao decidir não se vacinar e que, ao tomar sua decisão, o mandatário sinalizou a importância da liberdade de expressão para os indivíduos. “Como indivíduo e cidadão, Jair Messias Bolsonaro tem todo o direito de escolher tomar ou não a vacina. Concordando com isso, vamos ao argumento que alguns usam, principalmente a mídia militante, de que ele como exemplo e influenciador deveria tomar (a vacina), independentemente do que ele pensa a respeito, se ele está imunizado e da ciência. Seria apenas para sinalizar alguma coisa para os outros. Eu acho que o presidente está sinalizando algo mais importante. Está sinalizando que o indivíduo tem que ter a liberdade, que a ciência leva em consideração outras questões que a mídia tem repetido por aí e por isso ele está dando uma sinalização forte em defesa da ciência e da liberdade de escolha. Algo que vem sendo tão ameaçado no Ocidente como um todo”, afirmou Constantino.
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