‘Bolsonaro terá que escolher um partido cheio de problemas, não há alternativa’, opina Constantino
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, debateram os movimentos do mandatário e a aproximação de sua filiação ao PL para as eleições de 2022
Mesmo antes de se tornar pré-candidato oficial à presidência da República nas eleições 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua a agir como fiel representante da nação brasileira no exterior. Durante participação em um seminário na Espanha, o petista declarou: “Voltaremos a fazer do Brasil um exemplo para o mundo”. Quanto ao caminho para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, segue como um entrave para a filiação do presidente com o PL, visto que o vice-governador Rodrigo Garcia é candidato a governador e pleiteia o acordo. No partido, Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, obteve carta branca para negociar a filiação de Bolsonaro à sigla.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 18, o comentarista Rodrigo Constantino opinou sobre a situação política para as eleições de 2022, analisando os movimentos de filiação de Bolsonaro. Para o comentarista, não existe um partido perfeito para que o presidente se filie, o que faz com que o mandatário viva um dilema. “É um dilema. O Brasil não tem partido conservador, ponto. Segundo ponto, o Brasil tem várias siglas de aluguel que são fisiológicas e defendem interesses de seus membros e não do país ou de uma agenda programática. Terceiro ponto importante, ninguém pode ser candidato avulso, o Supremo não permite e você tem que ter um partido. Junta tudo isso e o presidente tem que escolher um partido cheio de problemas. Não há alternativa. Acho muito engraçado ver os críticos que vivem de demonizar o presidente apontarem para a ficha do Waldemar Costa Neto. Mas onde ele poderia aportar que não fosse receber críticas?”, afirmou Constantino.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.