Constantino: CPI quer punir empresa que vendeu ivermectina, mas esquece lucro bilionário da Pfizer com vacinas

Decisão de fazer acareação entre Lorenzoni e Luis Miranda foi tema de debate entre comentaristas do programa ‘3 em 1’ desta quarta-feira, 11

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2021 18h02
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CLAUDIA GRECO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO Vacina da Pfizer e BioNTech contra a Covid-19 Rodrigo Constantino afirmou que lucro por parte de farmacêuticas é comum

A CPI da Covid-19 aprovou em votação simbólica nesta quarta-feira, 11, a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Eles devem ficar frente a frente na próxima quarta-feira, 18. O pedido foi apresentado pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os membros da comissão querem esclarecer as contradições nas declarações do parlamentar e do auxiliar do presidente Jair Bolsonaro em relação às notas fiscais internacionais apresentadas pela empresa Precisa Medicamentos no processo de compra das 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Miranda afirma que foram enviadas três versões do documento, a primeira delas no dia 18 de março deste ano, enquanto o Palácio do Planalto já mudou sua versão sobre o fato em mais de uma vez.

O comentarista do programa “3 em 1”, da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, afirmou que o aumento de faturamento de uma empresa não é um crime. “Deixa eu dar uma notícia aqui: a Pfizer tem a expectativa de lucrar mais de US$ 30 bilhões com vacina, então é normal, é do jogo”, disse, afirmando que “muita gente apoia a ivermectina, inclusive, fora do Brasil”. Ele também comentou a notícia de que a CPI vai sugerir o indiciamento do presidente por “charlatanismo e curandeirismo” de acordo com o relator Renan Calheiros. “Olha, que falta não faz encontrar algum indício que seja, um resquíciozinho de corrupção, não é mesmo?”, questionou.

Confira o programa “3 em 1” desta quarta-feira, 11, na íntegra:

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