Constantino critica nova pesquisa de intenções de voto: ‘Não crível’

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram sobre o novo levantamento da Ideia/Exame, o qual aponta que Lula registra 44% das intenções de voto, antes 33% de Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 21/07/2022 17h43
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NELSON ALMEIDA / AFP - EVARISTO SA / AFP Bolsonaro e Lula Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva são os candidatos mais cotados para vencer a eleição presidencial no Brasil

Nova pesquisa de intenções de voto para a Presidência da República, divulgada nesta quinta-feira, 21, indica que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem como os principais pré-candidatos para o primeiro turno das eleições 2022. O levantamento, do Instituto Ideia, contratado pela revista Exame, mostra que o petista registra 44% das intenções de voto, antes 33% do atual presidente. A pesquisa foi realizada entre 15 e 20 de julho com 1,5 mil pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 21.

Para o comentarista Rodrigo Constantino, a pesquisa é enganosa e há diferentes fatores que podem mudar as intenções de voto. “Nessas pesquisas de mil ou duas mil pessoas, as escolhas dos municípios, por exemplo, já faz toda diferença. Sou muito crítico a todas essas metodologias. Essa mostragem é muito pequena perto do universo de 140 milhões de eleitores numa dimensão continental que tem o Brasil. Então acho que esses métodos estão ultrapassados e questiono até mesmo a boa fé. Não de todos os institutos, mas de alguns que sabemos que tem implicância com um certo lado político. Então a forma que você faz a abordagem, a pergunta, tudo isso faz diferença. O resumo da opera, além de ser uma fotografia muito antecipada de um filme dinâmico que a gente está acompanhando até a eleição, eu não acho crível esses números que colocam quase 15 pontos percentuais de vantagem para o Lula. Não menosprezo o Lula, é a sétima disputa dele. Acho que é uma disputa que a turma que tem a preço pela democracia, pela economia e tudo mais, tem que estar atenta porque se não corre o risco do Brasil virar mesmo uma Argentina”, comentou.

Confira a íntegra do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 21:

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