Constantino critica proposta de Lula sobre estatal: ‘Não dá certo em nenhum lugar do mundo’
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram o plano de governo do PT, que deseja a volta da presença estatal no mercado de distribuição de combustíveis
O grupo que elabora o programa de governo do ex-presidente e pré candidato ao Palácio do Planalto pelo PT, Luis Inácio Lula da Silva, quer a volta da presença estatal no mercado de distribuição de combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, nesta terça-feira, 5, reuniões com integrantes da equipe ministerial para saber os limites estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alinhar estratégias de governo a serem direcionadas para alguns estados. O provável vice da chapa do mandatário, o general da reserva Walter Braga Netto, também participou destes encontros. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 5.
Para o comentarista Rodrigo Constantino, a proposta do PT é inválida. Ele afirma que os resultados, nas gestões anteriores do partido, são “terríveis”. “Temos realmente um esboço de um plano de governo do Lula e eles tiveram 14 anos de poder. Então não podemos fingir que aquilo não aconteceu e eles também têm vários aliados na América Latina. Esse caminho de usar o estado para marretar o preço para baixo, de usar uma estatal do início ao fim do processo produtivo para fazer política pública, este tipo de coisa não dá certo em nenhum lugar do mundo e nunca deu. É exatamente isso que defende o PT. Já o presidente Bolsonaro tem pressionado a Petrobras para atender os anseios da população. Mas Justiça seja feita, o atual governo não quebrou o termômetro, não avacalhou com essas reformas graduais em direção a privatização ao mercado e, neste aspecto, é óbvio que o presidente representa uma visão muito mais moderna e liberal do que o PT. Está muito claro o que vai se apresentar para a população em outubro nas eleições”, comentou.
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