Constantino diz que pesquisas de intenção de voto têm ‘intuito de manipular eleição’

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram o novo levantamento de intenções de voto

  • Por Jovem Pan
  • 14/09/2022 18h18
REUTERS/Adriano Machado Bolsonaro e Michele desfile de 7 de setembro Aliados de Jair Bolsonaro minimizam resultados de pesquisas e falam em "Datapovo" para demonstrar otimismo

Novas pesquisas de intenções de voto para a Presidência da República, divulgadas nesta quarta-feira, 14, indicam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiu a diferença para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições de 2022. A primeira delas é o levantamento da Genial/Quaest, o qual mostra que o petista registra 42% das intenções de voto, antes 34% do atual presidente. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança é de 95%. Já na segunda pesquisa, do Poder360, Lula computa 43% e Bolsonaro contabiliza 37%. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 14.

Para o comentarista Rodrigo Constantino, as pesquisas de intenção de voto, na pior das hipóteses, têm por objetivo manipular a eleição. “Nós temos o fato. Pesquisas com divergências gritantes. E temos que buscar uma explicação. Primeira opção são os censos defasados. A base de dados equivocada. Segundo é quem paga. Todos esses que querem a volta do ladrão. Metodologia ultrapassada para a era das redes sociais. A mostragem muito pequena. Entrevista presencial ou por telefone com 2 mil pessoas em um universo de 138 milhões de eleitores. Quem são os subcontratados para fazer essa pesquisa quando é presencial. A seleção geográfica de onde fazer a pergunta, que é algo que pode fazer toda a diferença. E o Datapovo. O que os nossos olhos enxergam não bate, nem de perto, com essas pesquisas. A melhor coisa, a mais prudente, a mais sábia, de longe, é daqui até a eleição ignorar solenemente as pesquisas. Elas têm claramente um intuito, na pior das hipóteses, de manipular a eleição. E na menor das hipóteses elas geram confusão por erros involuntários. Mas a conclusão é: isso não vale nada”, comentou.

Confira a íntegra do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 14:

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