Há suspeita muito grave de que prisão de Milton Ribeiro foi policialesca e com fins políticos, diz Constantino

Desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, deferiu a liminar e caçou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação

  • Por Jovem Pan
  • 23/06/2022 17h53 - Atualizado em 23/06/2022 17h56
Isac Nóbrega/PR Milton Ribeiro Ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso nesta quarta-feira, 22, em Santos

O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), deferiu a liminar e mandou caçar a prisão preventiva do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e também dos outros quatro presos na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal (PF). A ação da corporação faz parte de investigações de supostas irregularidades na liberação de recursos do Ministério da Educação no período de julho de 2020 a março de 2022. Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento de pastores. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 23.

Para o comentarista Rodrigo Constantino, não existem fundamentos para a prisão preventiva de Milton Ribeiro. Ele ainda tratou o caso como “escandaloso”. “Não resta a menor dúvida que a prisão foi precipitada. “Quando analisamos a prisão em si, alguns comemoraram e se precipitaram dizendo que se houve uma prisão preventiva, deveria ter uma justificativa. No dia seguinte, ficamos sabendo que R$ 50 mil depositado na conta foi o suficiente para o juiz decretar uma prisão preventiva, sendo que no Brasil soltam até traficante preso em flagrante. E isso com o Ministério Público contra a prisão. É escandaloso. Está tudo muito estranho. Não há nada para fundamentar a prisão preventiva, o que configura uma suspeita muito grave de que foi uma prisão espetacular, policialesca e com fins políticos”, comentou. “Para a imprensa do pompom vibrar e torcer para o Centrão virar o jogo e abandonar o presidente”, ironizou.

Confira a íntegra do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 23:

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