‘Deveriam usar o relatório da CPI para forrar chão de cachorro’, analisa Constantino
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, debateram passos finais da comissão, que deve ter seu relatório votado na próxima semana
Os detalhes do relatório final da CPI da Covid-19, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), geraram um mal-estar entre membros do G7, formado pelos sete senadores independentes e de oposição, mas também causaram repercussão no Palácio do Planalto, que comemorou o racha e viu na reação dos parlamentares do grupo majoritário um indicativo de que o emedebista “forçou a barra”. Segundo senadores governistas e auxiliares do presidente Jair Bolsonaro ouvidos pela Jovem Pan, propor o indiciamento do mandatário do país por muitos crimes dá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a quem cabe denunciar autoridades com prerrogativa de foro, a oportunidade de apontar fragilidades no parecer e não tomar nenhuma providência concreta. “Em muitos casos, menos é mais”, ironiza um assessor presidencial.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 18, o comentarista Rodrigo Constantino analisou a reta final da CPI, dizendo que os senadores deveriam utilizar o relatório do colegiado para “forrar chão de cachorro”. Além disso, o comentarista também apontou que Renan Calheiros “passou do ponto”, de um jeito que nem os membros do chamado G7 entraram em consenso. “Deveriam usar esse relatório do Renan Calheiros, da CPI, para, no máximo, forrar o chão dos respectivos cachorros dos envolvidos porque esse relatório está pronto desde o primeiro dia. Quando a gente fica sabendo dessa briga entre o G7, que eu passei a chamar carinhosamente de ‘gabinete paralelo do lulismo’, a gente só consegue torcer pela briga. Isso mostra o grau de absurdo desta CPI circense. Até mesmo esses senadores que compõem essa cúpula lulista estão envergonhados e não conseguem chegar ao consenso porque o relator passou do ponto”, afirmou Constantino.
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