É muito difícil acreditar que Adélio agiu sozinho, diz Serrão sobre facada em Bolsonaro
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram a reabertura do inquérito por parte da PF; atentado completou três anos em setembro deste ano
A Polícia Federal (PF) reabriu o inquérito sobre a facada dada por Adélio Bispo no então candidato presidencial Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG), em 2018. No último dia 3 de novembro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que representou Adélio na época do crime. O delegado Rodrigo Morais Fernandes também poderá acessar o conteúdo apreendido no escritório do advogado em 2018, o que inclui o celular que ele usava naquele momento, além de livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários. O material não havia sido analisado por decisão liminar da Justiça, que considerou que isso violava o princípio do sigilo entre advogado e cliente, tese rejeitada pelos desembargadores do TRF-1.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta sexta-feira, 26, o comentarista Jorge Serrão analisou a reabertura do inquérito, dizendo que falta uma investigação séria sobre o caso Adélio e pontuando que, por conta do tempo decorrido desde a facada, deverá ser difícil apontar quem colaborou com Adélio no atentado contra o presidente. “Falta a investigação que não ocorreu seriamente até agora. A explicação que se tem para esse caso Adélio é de que Adélio é um maluco que tentou matar o candidato Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018. Dá para acreditar nesta história da carochinha de que ele agiu sozinho nesta história? Muito difícil. Também será muito difícil, depois de tanto tempo passado, comprovar quem colaborou com ele”, pontuou
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