Secretário diz que prioridade do governo em 2020 é ‘aprofundar relação com os EUA’
Segundo Marcos Troyjo, o Brasil ficou afastado dos EUA durante muito tempo ‘por razões ideológicas’ e ‘deixou pelo caminho iniciativas importantes’
O Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, afirmou nesta quarta-feira (25) em entrevista ao programa 3 em 1, da Jovem Pan, que a prioridade do governo brasileiro para 2020 é aprofundar os laços com os Estados Unidos. “Nosso objetivo é ter uma comunicação mais ampla com os EUA, buscar projetos mais ambiciosos”, disse.
Troyjo lembrou que o Brasil ficou afastado dos EUA durante muito tempo “por razões ideológicas” e que, em razão disso, “deixou pelo caminho iniciativas que poderiam ter sido muito importantes”. “Temos um esforço muito grande de reaproximação, ir em busca do tempo perdido”, declarou.
Sobre a polêmica que ocorreu em torno do anúncio do presidente Donald Trump de que o aço brasileiro seria taxado, Troyjo ressaltou que o assunto foi esclarecido “graças à liderança do presidente Jair Bolsonaro”. Na ocasião, Bolsonaro ligou para Trump e afirmou que eles chegaram a um acordo. A conversa foi confirmada pelo norte-americano em uma publicação no Twitter. “A relação entre Brasil e Estados Unidos nunca esteve tão forte”, escreveu Trump.
Acordo Mercosul-União Europeia
O secretário declarou também que o Brasil “já começou a se beneficiar” do acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia. Segundo ele, quando as empresas de fora vem se instalar no País, já levam em consideração que o Brasil fará parte deste que é “o maior acordo comercial da economia mundial”.
Ele explicou, ainda, que o texto não pode mais ser reaberto, pois as negociações já foram concluídas. Agora, o processo está na fase da revisão jurídica, e depois a íntegra será traduzida para as línguas dos países membros de ambos os grupos. Concluída esta etapa, o texto está pronto para a assinatura, seguida da aprovação.
“É um acordo grande, tem um pilar econômico, comercial, de cooperação e político”, ressaltou Troyjo.
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