‘Estamos diante de um estado policialesco’, diz Constantino sobre operação da PF

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram a determinação do STF contra empresários

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2022 17h39
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Nelson Jr./SCO/STF Alexandre de Moraes Ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal cumpra oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários acusados de defender um golpe de Estado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumpra oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários acusados de defender, em mensagens encaminhadas em um grupo, um golpe de Estado, em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022. As ações ocorreram no âmbito do inquérito policial em tramitação na Suprema Corte e os mandados foram cumpridos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Além das ações de buscas, a determinação também inclui bloqueio das contas bancárias dos empresários, assim como dos perfis nas redes sociais, tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário dos investigados. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 23.

O comentarista Rodrigo Constantino criticou a decisão de Alexandre de Moraes e descartou qualquer golpe por por parte dos empresários. “Hoje é um dia de muita preocupação no Brasil e um momento de união. Vou falar de maneira bem serena porque o que estamos vivendo é grave. Estamos diante de um estado policialesco. Não é possível permitir que conversas privadas, de desabafo, em um grupo de WhatsApp entre empresários que são honestos, que geram riqueza e emprego no Brasil, que isso seja tratado como uma célula terrorista preparando um golpe de fato. Em um inquérito que é ilegal, que a PGR já mandou enterrar e isso não foi respeitado. É tudo tão absurdo que é o momento para parar e falar sério. Porque hoje são sete empresários e amanhã será qualquer um. Faço parte deste grupo de WhatsApp. Não tem nada de golpista, não tem nada hierarquizado, orquestrado, organizado para fazer nenhuma ação concreta. É um grupo de desabafo. Circulava texto, circulava vídeo, participava muito pouco, mas posso atestar que esses empresários estavam apenas discutindo o país e preocupados como todo brasileiro decente com as tramoias supremas, que tornaram legível um ladrão. Um ladrão que até hoje flerta com regimes mais tirânicos do continente”, comentou.

Confira a íntegra do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 23:

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