‘Filiação ao PL mostra que Bolsonaro está disposto a compor para evitar perda de espaço da direita’, analisa Bruna Torlay

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 30, analisaram a cerimônia que oficializou a ida do presidente para o PL

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2021 18h05
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Presidente Jair Bolsonaro Presidente se filiou ao PL nesta terça-feira, 30, em cerimônia realizada em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta terça-feira, 30, a sua filiação ao Partido Liberal (PL). Inicialmente, a celebração estava prevista para acontecer em 22 de novembro, mas foi adiada após exigências do chefe do Executivo em relação aos Estados, principalmente São Paulo. Após uma série de reuniões e encontros, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e Bolsonaro finalmente entraram em um acordo, possibilitando a filiação do mandatário do Palácio do Planalto, que levou consigo o seu primogênito, o senador Flávio Bolsonaro. Além do Zero Um, integrantes do PL apostam que outros ministros também sigam os passos de Bolsonaro e integrem a legenda. Entre eles Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Gilson Machado (Turismo).  É a nona legenda que Bolsonaro se filia desde o início de sua carreira política, em 1989. Anteriormente, o chefe do Executivo passou pelo PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.

Durante o programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça, a comentarista Bruna Torlay analisou a filiação de Bolsonaro ao PL, dizendo que o presidente está sacrificando seu ímpeto de mudanças rápidas para evitar que a direita civil perca espaço político novamente. “Bolsonaro é um marco da volta da direita civil ao cenário político brasileiro. A direita civil estava fora da política. Com Bolsonaro, ela voltou para a política. Essa cerimônia de filiação demonstra um segundo passo. No primeiro momento, Bolsonaro, violentamente, se lança para romper essa falsa polarização entre uma direita que não existia e a esquerda tradicional. Evidentemente, ele passa a perceber que, sem composição, a direita civil não teria chance de se manter na política e ele faz o sacrifício de repensar seu ímpeto de avançar rápido demais para operar mudanças. Essa filiação mostra Bolsonaro disposto a compor para que a direita não perca espaço na política”, afirmou Bruna.

Confira o programa desta terça-feira, 30:

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