Ministro da Indústria entrega carta de demissão para Temer e Cristiane Brasil vai assumir o Trabalho

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2018 21h07 - Atualizado em 03/01/2018 21h10
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MaryannaOliveira/Câmara dos Deputados Cristiane é filha do presidente da sigla, Roberto Jefferson. O nome foi levado a Temer pelo próprio Jefferson, em reunião durante a tarde em Brasília
Dia movimentado na Esplanada. O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, entregou nesta quarta-feira uma carta de demissão ao presidente Michel Temer. O peemedebista aceitou a exoneração.
A confirmação da baixa foi feita pelo ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco. Segundo ele, não há, por enquanto, nenhum nome cotado para assumir a pasta. Ele disse ainda que o substituto não precisa ser necessariamente do PRB, partido de Marcos Pereira.
A demissão de hoje é a terceira baixa no governo Temer desde dezembro do ano passado. Nas últimas semanas, também pediram para sair os ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Ronaldo Nogueira (Trabalho).
Ainda na Esplanada, o governo já decidiu quem assumirá o Ministério do Trabalho.
Depois da negativa de José Sarney ao nome de Pedro Fernandes e da resistência interna do PTB a Sérgio Moraes, a pasta ficará com a deputada Cristiane Brasil, do Rio de Janeiro.
Cristiane é filha do presidente da sigla, Roberto Jefferson. O nome foi levado a Temer pelo próprio Jefferson, em reunião durante a tarde em Brasília.
Em nota, o presidente Michel Temer afirmou que a escolha foi consequência de “indicação oficial feita pelo PTB”.
No 3 em 1 desta quarta-feira, 03, Patrick Santos mediou um debate sobre o assunto entre Vera Magalhães, Marcelo Madureira e Luciana Verdolin.
Vera, em tom de brincadeira, afirmou que “o RH está tendo que trabalhar muito no governo Temer”. Madureira mostrou revolta com a indicação de Cristiane para a pasta. Segundo ele, o episódio mostrou “o atraso e a limitação da política brasileira”. Já Luciana Verdolin lembrou que esses 3 ministros que saíram até agora não serão os únicos a deixar o governo, por causa do ano eleitoral.
 
 
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