Não há condições econômicas para mudança na política de preços da Petrobras, diz Serrão
Petrobras anunciou o aumento de 7,5% no valor médio da gasolina e valor passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro
A Petrobras anunciou o aumento de 7,5% no valor médio da gasolina nesta terça-feira, 24. O valor passa de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. Segundo a estatal, a elevação do preço “acompanha a evolução dos preços de referência” e que o novo aumento “é coerente com a prática de preços da Petrobras”. A estratégia, segundo a empresa “busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”. O comentarista Jorge Serrão entende que não há condições políticas para mudança na prática de preços da empresa. Durante o programa 3 em 1, da Jovem Pan, Serrão disse que o país precisa debater se a política de preços é adequada ao interesse da sociedade. “É preciso saber o que quer fazer dessa empresa. A Petrobras hoje é uma empresa estatal de economia mista, que tem acionistas lá fora e que eles cobram lucro. Resultado. Eles querem saber disso. Independente de quem cuida. Para cá vem a questão: precisamos pagar por um combustível por um preço tão alto? Aquela política de preços dos combustíveis é adequada ao interesse da sociedade brasileiras? Esse debate não teve. O Lula quer mexer com esse esquema de preços da Petrobras, mas por enquanto não há condições política econômica para fazer isso. O debate é necessário, fundamental, mas o Brasil não gosta de debater coisa séria”, analisou.
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