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Alta dos medicamentos sai em março e deve ter impacto direto na inflação

Remédio - Fotos Públicas

Medicamentos devem subir 3,4% neste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica.

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Os cálculos ainda não estão fechados porque foram feitos com base na previsão de inflação do mês de fevereiro.

O reajuste deve valer para as três classes de produtos: remédios produzidos num mercado concentrado, feitos em ambiente de média concorrência e os que possuem alta competição.

Segundo a Interfarma, o aumento deve variar entre 1,63% e 5%, o que daria a média de 3,5%.

O preço dos medicamentos é controlado pelo Governo e a correção deve ser anunciada oficialmente no mês de março.

O economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, André Braz, disse que o reajuste deverá ter impacto principalmente na inflação dos mais velhos. “Não é um impacto desprezível, porque o medicamento pesa muito na conta dos idosos”, disse.

André Braz acrescentou que apesar do peso, o aumento vai ficar abaixo da inflação para o período.

No ano passado, o reajuste autorizado pelo Governo foi de 12,5%, acima do IPCA que ficou em 10,36%.

*Informações do repórter Anderson Costa

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