Mauro Cezar Pereira detona Jorge Jesus por se oferecer ao Flamengo: ‘Lixo de postura’

O ‘Mister’ afirmou que deseja retornar ao clube e deu um prazo de quinze dias para a diretoria rubro-negra fazer uma proposta

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2022 12h22 - Atualizado em 05/05/2022 12h29
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Reprodução/Jovem Pan Mauro Cezar estreou no 'Esporte em Discussão' nesta sexta-feira, 3 Mauro Cezar Pereira detonou a postura de Jorge Jesus

O treinador Jorge Jesus afirmou ao jornalista Renato Maurício Prado, do “UOL”, que deseja retornar ao Flamengo e deu um prazo de quinze dias para a diretoria rubro-negra fazer uma proposta. Apesar de deixar muitos flamenguistas entusiasmados, a declaração do “Mister” também foi tratada por alguns como falta de ética, já que o clube carioca é comandado pelo também português Paulo Sousa. Comentarista do Grupo Jovem Pan, Mauro Cezar Pereira está no grupo dos que condenam a atitude de JJ. “Lixo de postura do homem que abandonou o Flamengo em 2020, e isso independe de o trabalho de Paulo Sousa ser bom ou ruim”, escreveu o profissional da JP.

De acordo com o jornalista do “UOL”, Jorge Jesus dito: “Quero voltar ao Flamengo, mas não depende só de mim. Posso esperar até dia 20. Depois, tenho que resolver minha vida”. A declaração foi feita enquanto ambos assistiam o empate do Rubro-Negro com o Talleres por 2 a 2, na noite da última quarta-feira, pela fase de grupos da Libertadores da América. Para Mauro Cezar Pereira, entretanto, o multicampeão foi arrogante. “Jorge Jesus se acha maior e mais importante do que o Flamengo. Tinha todo o direito de ir embora em 2020, mas saiu de uma maneira nada legal, deixou o clube na mão. E age como se os rubro-negros tivessem que ficar de joelhos diante dele. De fato, os sem amor próprio seguem assim”, declarou.

Segundo Jorge Jesus, em conversa com Renato Maurício Prado, a pandemia da Covid-19 foi determinante para sua saída do Flamengo. “Foi algo absolutamente inesperado e devastador. Fiquei completamente só. Um funcionário deixava a comida na soleira da porta do meu apartamento e saía correndo. Parecia que eu estava vivendo num leprosário. Era muito difícil. Por isso, quando surgiu o convite do presidente do Benfica, um velho amigo, aquela me pareceu a melhor opção. Inclusive para voltar a viver perto da minha família”, declarou o português.

Após demitir Renato Gaúcho, a diretoria flamenguista ainda viajou para Portugal, em dezembro do ano passado, para conversar com Jorge Jesus, que estava treinando o Benfica. Segundo o “Mister”, os dirigentes não ofereceram um cargo a ele na ocasião. “A conversa foi superficial e em momento algum me fizeram um convite ou, ao menos, me perguntaram se eu queria voltar. E aquele era um momento difícil, pois se eu pedisse demissão do Benfica, teria que pagar uma multa de 10 milhões de euros. Por isso, tinha sugerido que só viajassem para Portugal em final de janeiro, quando a situação seria mais fácil para negociar. Mas quiseram ir em dezembro e a sensação que tenho é que, quando me visitaram, já tinham tomado a decisão de contratar o Paulo Sousa. Foram apenas cumprir uma obrigação social comigo. Braz e Spindel não me convidaram para voltar em dezembro”, comentou.

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