Nilson Cesar critica Neymar após eliminação do PSG na Liga dos Campeões: ‘Seria coadjuvante na MLS’
Na noite da última quarta-feira, o atacante pouco pôde fazer para evitar a virada do Real Madrid, que decretou a queda dos parisienses nas oitavas da ‘Champions’
Em agosto de 2017, Neymar trocou o Barcelona pelo Paris Saint-Germain com dois objetivos: ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa e levar o clube francês ao seu primeiro título de Liga dos Campeões. Cinco anos depois, o craque brasileiro permanece distante dos dois sonhos, ficando longe de ganhar qualquer premiação individual e sofrendo quedas com seu time no principal torneio da Uefa. Na noite da última quarta-feira, o atacante pouco pôde fazer para evitar a virada do Real Madrid, que decretou a eliminação dos parisienses nas oitavas da “Champions”. Para o narrador Nilson Cesar, do Grupo Jovem Pan, a queda de rendimento do atleta formado no Santos é nítida.
“O Neymar, se estivesse na MLS (principal liga dos Estados Unidos), seria coadjuvante”, disse Nilson durante o programa “Bate-Pronto”. Para o profissional da JP, a história dos “Merengues” pesou na classificação do time de Carlo Ancelotti. “E eu também estou preocupado com o Messi, que está se contaminando. Só quem não conhece de futebol e tem a ‘cabeça pequena’ acha que o Paris chegaria no Santiago Bernabéu e iria eliminar o Real Madrid. São os ‘negacionistas de camisa’, que não acreditam na história do clube em Liga dos Campeões. É igual negacionista de vacina! Era óbvio que o Real passaria. Dinheiro não compra história e tradição no futebol! PSG não tem história, nem camisa”, acrescentou.
Colega de bancada, Bruno Prado seguiu por outra linha de raciocínio, classificando o erro do goleiro Gianluigi Donnarumma como fundamental para a virada dos espanhóis. “Para mim, camisa não pesa. Eu sempre analiso o futebol, a bola que cada time joga. E eu até lembro que, na temporada passada, o Paris Saint-Germain eliminou o Barcelona e o Bayern de Munique. No ano anterior, o Real Madrid foi eliminado pelo Manchester City. Então, ontem, o Real ganhou jogando bola. Ganhou em um aspecto importante do esporte, que é o emocional. O Paris estava melhor e com o jogo dominado, mas, em um erro individual do Donnarumma, a partida tomou outro rumo, mudou completamente”, analisou o jornalista.
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