Durante reunião de empresários em Foz do Iguaçu, no fórum empresarial promovido pelo LIDE, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB-PR), falou à Jovem Pan sobre o processo de impeachment, o qual defende ser o mais célere possível: “Judicializado e amparado pela lei e pela Constituição para que não haja retrocesso. O Brasil tem pressa, não suporta mais esperar a saída desse governo que tantos malefícios tem trazido aos brasileiros”.
Richa também afirma que a tese de golpe dos governistas tem que ser rechaçada: “A tese de golpe não existe, todo o processo, todo o rito é convalidado pelo STF, as razões que levaram formalmente ao processo de impeachment são as pedaladas fiscais com decisão unanime pelos ministros do TCU. É uma farsa, a cartada final para tentar tirar a legitimidade desse processo de impeachment”.
O governador defende que o seu partido não precisa ocupar cargos no próximo governo, mas tem que ser colaborativo, porque há necessidade crucial da retomada de crescimento no País: “Não há necessidade de ocupar cargos, isso é secundário, o importante é dar o apoio necessário para o próximo governo em nome da governabilidade, para ajudar o Brasil a sair do fundo do poço, sair da profunda, aguda e grave crise financeira, política, ética e de confiança. Todos os partidos de opinião estão dispostos a contribuir para que o próximo governo tire o País da crise. O PSDB é um dos principais partidos hoje que tem manifestado apoio ao novo governo”.
O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, conversa com líderes do partido para decidir até o próximo dia 13 de maio se a legenda ocupará ou não cargos.
Informações: Daniel Lian