Consumidor deve monitorar preços ao longo da semana, para não cair em promoções falsas, na Black Friday.
Clientes que farão compras na próxima sexta-feira (25) devem acompanhar o valor dos produtos, tentando confirmar a veracidade dos descontos anunciados.
Nas últimas edições do evento no Brasil, grandes redes do comércio elevaram preços nos dias que antecederam a data, para simular ofertas na Black Friday.
O advogado Arthur Rollo, consultor da Jovem Pan, ressaltou que os consumidores podem desistir das compras, caso as fraudes sejam constatadas. “Se houver um caso mais grosseiro de oferta enganosa é possível desistir da compra”, disse.
Rollo sugeriu ainda que os consumidores utilizem sites de comparação de preços, para confirmar se os descontos divulgados são reais.
O comércio espera o faturamento de R$ 2,1 bilhões nesta Black Friday, um aumento de quase 30%, em relação ao ano passado.
A sexta-feira de promoções ultrapassou o Dia das Mães e já é considerada a segunda melhor data do varejo brasileiro, perdendo apenas para o Natal.
O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, salientou que a crise econômica reforça o interesse do consumidor pelas promoções.
“Ações como essa motivam o consumidor a ir para a rua e participar. Toda iniciativa que possa melhorar a credibilidade e entusiasmo do consumidor é muito importante e deve ser apoiado”, disse.
Ele acrescentou ainda que a Black Friday também tem reflexos positivos para as lojas físicas e não beneficia apenas o comércio eletrônico.
Segundo a consultoria Ebit, 84% dos brasileiros que já fazem compras online pretendem adquirir produtos pela Internet na próxima sexta-feira.
*Informações do repórter Vitor Brown