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Com May enfraquecida, cenário político britânico segue nebuloso

Primeira-ministra do Reino Unido Theresa May

O cenário político no Reino Unido continua nebuloso e os próximos dias vão ser cruciais pra definir a longevidade de Theresa May como primeira-ministra do país. Tem gente que aposta que ela não termina o verão, do hemisfério norte, no governo.

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O partido conservador já estaria se armando para escolher um novo líder nas próximas semanas e o prazo de validade de Theresa May está condicionado a isso. Pra sorte dela, não existe nenhuma liderança forte e viável no partido neste momento. Mas isso não quer dizer que um nome não possa ser alçado nas próximas semanas.

A situação anda tão incerta que até o tradicional discurso da rainha no parlamento, que determina as diretrizes do governo para o período legislativo, foi adiado. Os conservadores estão recalculando a rota depois da eleição e acharam por bem adiar a fala da monarca, que deveria ocorrer na segunda-feira que vem.

E enquanto os ingleses se descabelam, na França o presidente pró-Europa Emmanuel Macron está fazendo barba e cabelo hoje pra completar o bigode do mês passado.

O partido dele, o En Marche, e seus aliados, conquistaram ampla maioria na Assembleia Nacional no primeito turno da eleição legislativa realizada ontem. Depois de esmagar os candidatos convencionais na corrida presidencial, a nova onda da política francesa agora também passou por cima dos partidos tradicionais, relegando os republicanos e, principalmente, os socialistas a um segundo plano.

As projeções indicam que os aliados de Macron devem ficar com 445 cadeiras de um total de 577 na Assembleia francesa.

Os socialiastas, que até então eram o partido que liderava a França, podem perder nada menos que 200 cadeiras.

Se o movimento de apoio a Emmanuel Macron for confirmado no segundo turno que será realizado na semana que vem, o presidente mais jovem da história da quinta república terá praticamente o monópolio do poder.

E isso é só mais uma péssima notícia para a Grã Bretanha porque Macron já indicou que quer usar a desfiliação britânica da União Europeia como exemplo para os outros países que ousarem percorrer o mesmo caminho.

Logo, o cenário para a Grã Bretanha não poderia estar mais nebuloso neste momento, até mesmo pra essa ilha acostumada com pouco sol.

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