Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 24/09/2015

O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta quinta-feira (24), você confere aqui:

DESEMPREGO – Os números do desemprego no Brasil seguem em trajetória de alta. A taxa de desocupação em agosto subiu para 7,6%, informou o IBGE nesta quinta-feira (24). No mês anterior, o índice estava em 7,5%, e há um ano em 5%. É o maior porcentual para o mês desde 2009, quando o país sentia os efeitos da crise global de 2008. Na ocasião, a taxa foi de 8,1%. O Brasil já soma 1 milhão e 900 mil desocupados, que são aqueles que de alguma forma procuraram vaga de emprego e não conseguiram encontrar no período. Em relação a igual mês do ano passado, esse porcentual cresceu 52,1%, o que representa um incremento de 636 mil pessoas a mais na fila do desemprego.

ALDO X CRÍTICA – Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro Aldo Rebelo, da Ciência e Tecnologia, fez uma série de críticas ao governo Dilma Rousseff. Segundo ele, a crise só chegou ao ponto que está porque o Planalto “subestimou a política”. Sem citar diretamente o PT, o ministro alfinetou a legenda ao dizer que “o país é muito grande e complexo para ser governado por um único partido”. Aldo é o representante do PC do B na Esplanada dos Ministérios.

CUNHA – O ex-sócio do doleiro Alberto Youssef, Leonardo Meirelles, afirmou nesta quinta à CPI da Petrobras que entregou provas à Procuradoria-Geral da República que incriminam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no petrolão. Meirelles disse, no entanto, que não poderia dar mais detalhes sobre o assunto porque está negociando um acordo de delação premiada que inclui essas informações. O acordo ainda não foi assinado.  Nessa quarta (23) surgiu uma nova denúncia contra Cunha. Em delação premiada, o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa afirmou que o presidente da Câmara tinha a “palavra final” na indicação para a diretoria Internacional da empresa.

FUNDOS DE PENSÃO – A CPI dos Fundos de Pensão aprovou nesta quinta a convocação, como testemunhas, do doleiro Alberto Youssef e do empresário Eike Batista. Youssef foi chamado porque a Polícia Federal encontrou indícios de que o doleiro reproduziu nos fundos de pensão o esquema de lavagem de dinheiro realizado na Petrobras. Já em relação a Eike, o requerimento que pediu sua convocação ressalta que o grupo EBX recebeu recursos dos fundos de pensão investigados pela comissão de inquérito.